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Padrão dos EUA em negativas de visto é avisar só a pessoa afetada; Moraes seria um dos alvos

Governo americano pode barrar entrada de autoridades brasileiras em resposta a ações de censura. Ministro do STF, Alexandre de Moraes, é apontado como um dos possíveis alvos da nova política de vistos.

Estados Unidos seguem o padrão de comunicação individual para negação de vistos, sem divulgação antecipada de nomes.

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, é citado como possível alvo da nova política de vistos do governo dos EUA, vinculada à liberdade de expressão, anunciada pelo secretário de Estado Marco Rubio.

A Embaixada dos EUA confirmou a criação de uma política de restrição de vistos para estrangeiros que censuram cidadãos americanos. A postura sobre a divulgação de nomes é incerta, dada a natureza atípica da administração Trump.

O impacto político é relevante, já que Trump poderia usar essa ação para destacar sua posição na disputa entre empresas de tecnologia e governos. Em precedentes anteriores, como a negativa de vistos à ex-presidente argentina Cristina Kirchner, não houve divulgação de nomes.

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro especulam que Moraes seja o principal visado. Sabe-se que o deputado Eduardo Bolsonaro está articulando contra membros do Judiciário brasileiro.

O influenciador Paulo Figueiredo afirmou não haver detalhes sobre a lista de brasileiros atingidos, sendo que a notificação deve ocorrer no momento da tentativa de viagem aos EUA. Ele também relacionou outros nomes de autoridades brasileiras que, segundo ele, possuem “violações contra cidadãos" dos EUA e podem perder o privilégio de entrada no país.

  • Ministros do STF mencionados: Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes, Edson Fachin, Cármen Lúcia, Dias Toffoli.
  • Outros citados: Paulo Gonet (procurador-geral), Ricardo Lewandowski (ministro da Justiça), Rodrigo Pacheco (senador), Andrei Rodrigues (diretor da PF), Fábio Schor (delegado da PF).

A avaliação sobre Moraes foi reforçada por Rubio e figuras ligadas ao governo Trump, que veem a medida como um aviso a "tiranos ao redor do mundo."

Rubio destacou que as regras podem atingir famílias, reforçando a flexibilidade da política para proteger os interesses americanos.

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