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Ouro fecha abaixo de US$ 3.300 com realização de lucros e apetite por ativos de risco

Os contratos de ouro recuam após atingir máxima histórica, enquanto investidores buscam alternativas de risco no mercado acionário. J.P. Morgan, por sua vez, eleva suas previsões para o metal precioso, prevendo que atinja US$ 4.000 por onça-troy até 2026.

Contratos futuros de ouro caem nesta quarta-feira (23) devido à realização de lucros após a máxima histórica de US$ 3.509,90.

As tensões comerciais entre China e Estados Unidos diminuem, aumentando o apetite por risco entre investidores, que migraram para ativos em bolsa.

No fechamento, os contratos com vencimento em junho caíram 3,64%, cotados a US$ 3.294,1 por onça-troy na Comex.

Jim Wyckiff, analista da Kitco, comentou que “os investidores otimistas parecem estar exaustos, sugerindo um topo de mercado de curto prazo”.

Por outro lado, o J.P. Morgan revisou suas previsões e espera que o ouro atinja US$ 4.000,00 por onça-troy no segundo trimestre de 2026, com uma projeção de US$ 3.675,00 para o final deste ano.

Os economistas do banco destacam um ambiente macroeconômico favorável para altas sustentadas de compras por bancos centrais (com 900 toneladas previstas para 2025) e expansão nas participações de investidores, especialmente de ETFs e da China.

O relatório do J.P. Morgan menciona que as crescentes probabilidades de recessão, volatilidade e a alta dos rendimentos dos Treasuries, juntamente com as tensões comerciais, aumentam o investimento em ouro, pois a confiança em outros investimentos seguros foi abalada.

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