“Ou nos entendemos ou afundaremos todos juntos”, diz Fiesp
Josué Gomes da Silva destaca a necessidade de diálogo entre os poderes e a sociedade para evitar o colapso econômico. Ele critica a falta de compromisso e a irresponsabilidade na gestão das contas públicas.
Josué Gomes da Silva, presidente da Fiesp, pediu união entre os Poderes e setores da sociedade em 12.jun.2025. Ele alertou: “Ou nos entendemos ou afundaremos todos juntos”, em resposta à MP do governo Lula que eleva impostos.
A nota destaca a urgência de ajuste das contas públicas, mas critica que “ninguém quer abrir mão do seu quinhão”. Josué enfatiza a necessidade de diálogo entre o Executivo, Legislativo, Judiciário e setores produtivos.
Ele criticou o governo por anunciar medidas sem debater com os empresários, afirmando que o Executivo mantém elevados níveis de despesas sem estruturar um plano nacional.
A Fiesp também criticou o Poder Legislativo por não apresentar alternativas e mencionou que as emendas parlamentares representam R$ 50 bilhões em despesas não obrigatórias.
Além disso, o Judiciário é acusado de não renunciar vantagens salariais acima do teto constitucional. Josué apontou que a iniciativa privada busca sobrevivência por meio de desonerações e subsídios setoriais.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pretende **negociar** propostas com o Congresso e formou uma comissão para discutir cortes de gastos.
Na véspera, Haddad destacou a necessidade de enfrentar supersalários, gastos com aposentadorias militares e ordenar programas sociais.