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Otan deve aprovar aumento de gastos militares para defesa da Europa e do Ártico

Ministros da Defesa da OTAN se reúnem para definir novas metas de investimento militar. O objetivo é fortalecer a capacidade de defesa da aliança frente a ameaças, especialmente da Rússia, dentro de um planejamento de longo prazo.

Ministros da Defesa da OTAN se reúnem em Bruxelas, nesta quinta-feira, 5, para aprovar metas de aquisição de armas e equipamentos militares, visando melhorar a defesa da Europa, Ártico e Atlântico Norte. Isso faz parte de um movimento dos EUA para aumentar gastos com segurança.

A aliança militar definiu metas para todos os países membros adquirirem equipamentos prioritários, como:

  • Sistemas de defesa aérea
  • Mísseis de longo alcance
  • Artilharia
  • Munições
  • Drones
  • Reabastecimento ar-ar
  • Transporte aéreo pesado
  • Logística

O Secretário-Geral da OTAN, Mark Rutte, mencionou que os planos de cada nação são secretos e que a reunião se focará na identificação de lacunas para defesa futura.

Na cúpula, que ocorrerá nos dias 24 e 25 de junho, aliados europeus e Canadá já aumentam investimentos em defesa devido à invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022. No entanto, alguns países resistem às exigências dos EUA de investir 5% do PIB em defesa.

O Secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, acredita que muitos países estão alinhados com a meta de 5% devido à urgência das ameaças atuais.

A OTAN propõe ter até 300 mil tropas prontas para mobilização em 30 dias, como parte de um planejamento para defender o território da aliança. As metas devem ser atingidas em 10 anos, considerando o avanço militar da Rússia.

A Ministra da Defesa da Lituânia, Dovilė Šakalienė, expressou preocupações sobre a preparação da OTAN e a iminente ameaça russa. O Ministro da Defesa Sueco, Pål Jonson, alertou que, mesmo com a Rússia focada na Ucrânia, a situação pode mudar rapidamente.

Se as metas forem cumpridas, os países precisarão investir pelo menos 3% do PIB em defesa. O Ministro da Defesa Holandês, Ruben Brekelmans, estimou que a Holanda deverá incrementar seu orçamento em 16 a 19 bilhões de euros para atender essas exigências, incluindo a compra de tanques e sistemas de mísseis.

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