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'Oscar verde': como três cientistas da América Latina chegaram ao prêmio — entre eles, uma brasileira

Cientistas de Brasil, Colômbia e Argentina recebem o Prêmio Whitley em Londres por suas contribuições notáveis à conservação de espécies ameaçadas. Com abordagens inovadoras e engajamento comunitário, eles buscam preservar a biodiversidade em suas regiões.

Premiação de Conservação: cientistas latino-americanos reconhecidos

Na terça-feira (29/4), três cientistas da América Latina — Yara Barros (Brasil), Andrés Link (Colômbia) e Federico Kacoliris (Argentina) — foram agraciados com o Prêmio Whitley, também conhecido como "Oscar Verde".

A honraria é concedida anualmente a líderes da conservação em diferentes continentes e destaca o trabalho em prol da biodiversidade e da sustentabilidade.

Yara Barros

  • Diretora do Projeto Onças do Iguaçu.
  • Protege a onça-pintada em áreas do Parque Nacional do Iguaçu.
  • Transforma a percepção das comunidades locais sobre as onças.
  • Implementa boas práticas para evitar predações, como luzes Foxlights.

"Vejo este prêmio como reconhecimento por toda uma vida dedicada à conservação", declarou Barros.

Andrés Link

  • Fundador da Fundação Proyecto Primates.
  • Lidera a conservação do macaco-aranha-marrom, em perigo crítico.
  • Planta árvores para reconectar habitats fragmentados.

"Devemos fazer todos os esforços para preservar a bela diversidade deste planeta", afirma.

Federico Kacoliris

  • Concentra esforços na conservação da rã do riacho Valcheta.
  • Enfrenta ameaças como trutas e gado.
  • Envolve comunidades locais em projeto de recuperação.

"Estamos conservando uma história de milhões de anos", enfatiza Kacoliris.

Os três cientistas compartilham uma visão comum: as soluções de conservação devem incluir e empoderar as comunidades locais para que a biodiversidade seja protegida de forma eficaz e sustentável.

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