Os subsídios atrapalham a política monetária
Redução de subsídios é essencial para aprimorar a política monetária e aliviar a pressão sobre as contas públicas. O exemplo da Argentina mostra que reformas fiscais podem levar a uma recuperação econômica significativa.
O Banco Central do Brasil é fundamental para a estabilidade econômica do país, atuando na taxa Selic e na regulação bancária.
O Brasil já enfrentou diversas intervenções bancárias, incluindo fusões e reestruturações. A criação do FGC (Fundo Garantidor de Crédito) aumentou a segurança do sistema financeiro.
Desafios na política monetária surgem devido a subsídios que distorcem a taxa de juros. Por exemplo, o setor agrícola recebe crédito subsidiado, e alguns financiamentos do BNDES estão indexados à TR (Taxa Referencial), mantendo custos de crédito artificiais.
Isso resulta em altos custos da dívida pública. No último leilão de títulos longos, o Tesouro precisou oferecer juros reais de 8% para atrair investidores. Uma Selic menor poderia reduzir as taxas de juros de longo prazo, aliviando a pressão fiscal.
A persistência da TR em financiamentos, apesar da TLP (Taxa de Longo Prazo), continua a causar distorções no crédito. A inflação também é afetada, pois tarifas e subsídios alteram as expectativas inflacionárias.
O ajuste fiscal e a redução de subsídios são necessários para equilibrar as contas públicas e melhorar a eficiência econômica.
A Argentina, sob Javier Milei, implementou cortes de subsídios e reformas, resultando em recuperação econômica e aumento de salários no setor privado.
O Brasil pode aprender com essa experiência: a eliminação de subsídios desnecessários pode melhorar a política monetária e criar um ambiente econômico mais equilibrado, favorecendo o crescimento sustentável.