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Os sinais de que Trump pode estar pronto para recuar nas tarifas

Tensões comerciais entre EUA e aliados aumentam em meio a incertezas econômicas globais. A nova estratégia de tarifas do presidente Trump provoca reações preocupantes e divisões na diplomacia econômica.

Viagem pela América do Norte: Durante a última semana, cruzei Arizona e Washington DC, seguindo depois para Saskatchewan, no Canadá. O continente enfrenta mudanças radicais com incertezas econômicas sem precedentes.

Dois mundos colidem: A Casa Branca e o FMI parecem distantes, mas ambos se uniram em discussões sobre as tarifas recíprocas de Donald Trump. Enquanto líderes mundiais demonstram preocupações com a economia global, os EUA podem ter causado um novo colapso no momento em que o mercado se recuperava.

Reuniões no FMI: A irritação e perplexidade mundial quanto às políticas americanas foram evidentes, especialmente entre os países asiáticos. O Japão expressou forte descontentamento, enquanto o ministro das Finanças japonês, Katsunobu Kato, criticou as tarifas como "decepcionantes".

Cenário atual: Apesar das tensões, os EUA tentam dialogar com a China. A ausência de um encontro entre os secretários do Tesouro dos dois países reforça a percepção de que os EUA podem estar se retraindo.

Impacto nas cadeias de suprimento: A queda no tráfego de contêineres da China para os EUA aponta para problemas iminentes nas lojas americanas. O mercado de títulos da dívida dos EUA é observado com cautela.

Controle de narrativa: Scott Bessent, novo secretário do Tesouro, tomou as rédeas da situação, apaziguando mercados ao enfatizar a segurança dos títulos norte-americanos.

Implicações globais: A incerteza econômica faz surgir teorias sobre a estabilidade financeira, e a possibilidade de os EUA usarem suas influências monetárias como arma gerou preocupações. Países com superávits comerciais estão debatendo se devem ajudar a financiar a dívida dos EUA.

Relações comerciais: O Reino Unido, fortemente afetado pelas tarifas, foca em acordos com a União Europeia e na necessidade de negociações claras com os EUA, que se tornaram imprevisíveis.

Cenário futuro: A possibilidade de uma aliança global contra a China é conturbada, principalmente com as tensões com países da Europa e a Espanha buscando oportunidades econômicas com a China.

Conclusão: As próximas semanas serão críticas para a economia mundial, com o novo primeiro-ministro canadense assumindo um papel vital na mediação de tensões globais.

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