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Os sinais de alerta que eu acabei de ver em Israel

A oposição à guerra em Israel cresce entre diferentes setores da sociedade, refletindo um descontentamento em relação à estratégia militar do governo Netanyahu. Enquanto líderes de várias vertentes políticas criticam a condução do conflito, as vozes pela paz podem estar começando a se mobilizar, mesmo em meio à devastação em Gaza.

Intensificação do Movimento Antiguerra em Israel

Após uma semana em Israel, percebi novas tensões: muitos israelenses, de diferentes espectros políticos, reconhecem que a guerra em Gaza é um desastre moral e estratégico.

Ex-primeiro-ministro Ehud Olmert critica o governo por travar uma "guerra sem propósito". Ele afirma: "Israel está cometendo crimes de guerra".

Na direita, o membro do Likud Amit Halevi classifica a guerra como uma "farsa" e avalia que os planos são falhos. Na esquerda, Yair Golan alerta: "Israel pode se tornar um Estado pária".

As vozes críticas crescem. Golan propõe um cessar-fogo e foco na segurança. No entanto, Netanyahu continua insistindo na guerra, apesar do aumento das mortes de civis.

A guerra afeta a sociedade israelense: suicídios crescentes, separações familiares e empresas falindo. O governo ignora a situação, prometendo vitória.

Impacto nas Crianças: a necessidade de distinguir entre sirenes de homenagem e de alerta mostra a gravidade da situação.

Em Gaza, a oposição ao Hamas também surge: 48% apoiam protestos, apesar dos riscos. A liderança do Hamas enfrenta crítica crescente.

As operações militares de Netanyahu podem resultar em consequências regionais; a dinâmica da relação com países árabes pode mudar com a normalização das relações.

Dilema dos Líderes: Netanyahu ignora a oportunidade de uma solução de dois Estados, enquanto os ultraortodoxos e nacionalistas ganham poder.

Paralelo com os EUA: Netanyahu e Trump enfrentam críticas por subverterem a democracia e o estado de direito. A crescente coalizão extremista em Israel é similar ao clima nos EUA.

O ano de 2026 será crucial para ambos os líderes. Organizar-se pela democracia é essencial para derrotar as tendências autoritárias.

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