Os profissionais

O tarifaço de Donald Trump gerou reações distintas nos EUA, com comparações à revolução cultural de Mao Zedong. Trump alterou a burocracia americana, ciente de seu prazo até 2029. Apesar das incertezas, sua política pode favorecer uma resiliência econômica.

A insegurança entre os consumidores aumentou, com um rush para comprar bens antes da elevação de preços devido às tarifas. A popularidade de Trump pode cair se a inflação afetar o consumo.

O Wall Street Journal reportou que os preços já estão subindo em produtos nas prateleiras. No Brasil, a bancada do agro se destacou, mostrando uma reação organizada e profissional. A promulgação da Lei da Reciprocidade permite ao governo retaliar restrições comerciais.

A Europa, com restrições ecológicas, ignora a competência crescente do agro brasileiro, que se fortaleceu em contraste à dependência de subsídios europeus. O Brasil se destacou na resposta ao tarifaço, unindo governo e oposição para proteger seus interesses.

A internacionalização do agro brasileiro é notável, com produtos como carne e suco de laranja sendo bem recebidos no exterior. O governo Trump impôs uma tarifa de 10%, mas a competitividade do Brasil, devido à produtividade, pode mitigar os efeitos.

A nova era de comércio internacional traz especulações sobre os EUA como potenciais perdedores, mas o Brasil não será dominado pela China. A economia brasileira, historicamente fechada, paga caro por sua proteção, como visto na indústria de informática nos anos 1980.

Os EUA, produtores de inovação, buscam custos menores e lucros maiores globalmente. O sucesso de Trump dependerá da satisfação dos consumidores. Sua estratégia pode falhar se não compreender bem o que está manipulando, exemplificado por uma piada sobre um executivo que demite um entregador sem entender sua função.