Os planos da WTorre após perda do fundador e reestruturação de dívida bilionária
Construtora WTorre passa por reestruturação e foca em novos projetos após years de desafios financeiros. A empresa, agora sob gestão familiar e executiva profissionalizada, planeja investir R$ 1 bilhão em galpões logísticos e obras de entretenimento nos próximos anos.
WTorre reestrutura após a morte do fundador: há quatro anos, a construtora perdeu Walter Torre. Sem sucessor e com dívidas altas, passou por reestruturações e só agora retoma novos projetos.
Histórico de obras: desde 1981, a WTorre realiza obras marcantes, como o Allianz Parque e o Complexo Iguatemi JK. A empresa lidou com a venda de ativos para equilibrar suas finanças.
Gestão familiar: a construtora está sob a direção da família Torre, com Marco Siqueira como presidente e André Ackermann na diretoria financeira. A gestão se tornou mais profissionalizada.
Redução da dívida: a dívida, que chegava a R$ 3 bilhões em 2021, caiu para cerca de R$ 1 bilhão. Parte da dívida tributária foi reestruturada com a Receita Federal.
Atuação em diversos segmentos:
- Galpões logísticos: investimento de R$ 1 bilhão em novos projetos de locação.
- Entretenimento: gestão do Allianz Parque e negociações para reformas em estádios.
- Propriedades comerciais urbanas: projeto do Alto das Nações, com potencial para outros empreendimentos.
- Construção: prestação de serviços de engenharia.
Parcerias em vista: a WTorre está interessada em uma parceria público-privada de R$ 4,7 bilhões para a nova sede do Governo de São Paulo, com edital previsto para o meio do ano.
Possível capitalização: a empresa considera atrair sócios ou abrir capital para facilitar investimentos futuros, mantendo uma governança sólida para acessar o mercado de capitais.