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Os melhores livros de economia do semestre, segundo Martin Wolf

Martin Wolf destaca obras de economia que refletem sobre a escassez, desigualdade e o papel do dólar, oferecendo perspectivas sobre os desafios e oportunidades no cenário econômico global. Entre os autores, há defensores de inovações tecnológicas e críticos do capitalismo, todos propondo soluções para um futuro mais sustentável e equitativo.

Martin Wolf, comentarista-chefe de economia do Financial Times, destaca suas melhores leituras de economia do semestre.

1. Imagine um mundo sem escassez: Arbib e Seba atualizam a visão de Karl Marx sobre a eliminação da propriedade e do Estado, considerando tecnologias como energia solar, eólica e inteligência artificial. Pergunta: isso revolucionaria o mundo?

2. Bacchus e um mundo democrático: O ex-presidente do Órgão de Apelação da OMC, defende um sistema ecologicamente sustentável e democrático, utilizando sorteio e representação adequada.

3. Incerteza e empreendedorismo: Bhidé, da Universidade Columbia, foca na gestão da incerteza, propondo investigação prática ao invés de grandes teorias.

4. O papel do dólar: Cassidy argumenta que a dominância global do dólar é robusta, mas o risco de erros do governo dos EUA não é trivial.

5. Críticos do capitalismo: Chu explora visões desde Adam Smith até Piketty, concluindo que, apesar das críticas legítimas, o capitalismo é adaptável e o menos ruim entre os sistemas existentes.

6. Economia do exílio: Chu critica a busca pela autossuficiência, mostrando que a abertura ao comércio é essencial para a segurança econômica.

7. Crises na Zona do Euro: Cochrane e colegas propõem reformas substantivas para a reestruturação da dívida e fortalecimento da união bancária.

8. Medindo o progresso: Coyle enfatiza que nossa medição atual é inadequada e sugere novas métricas que incluam capital humano e social.

9. Ciclos de dívida: Dalio analisa como grandes ciclos de dívida influenciam crises, ressaltando a complexa interação entre fatores sociais e tecnológicos.

10. O impacto da inflação: Griffiths alerta que a inflação não controlada mina a confiança, ressaltando que deve ser encarada como um engano.

11. O modelo japonês de crescimento: Jones investiga o que aconteceu com o "sol nascente", oferecendo lições importantes para modelos de crescimento sustentáveis.

12. Responsabilidades corporativas: A autora defende que as empresas devem ir além do lucro, adotando responsabilidades sociais e ecológicas.

13. Desigualdade econômica global: Milanovic critica fantasias progressistas, destacando que a ideia de decrescimento seria prejudicial.

14. Abertura e mudanças climáticas: Norberg argumenta que períodos de abertura têm trazido sucesso, contrastando com a atual mentalidade de proteção.

15. Riscos para a hegemonia do dólar: Rogoff conclui que a primazia do dólar enfrenta desafios, destacando o interesse nacional dos EUA e a dificuldade de manter inflação baixa.

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