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Os EUA só querem seu ‘quintal’ de volta? Ou até a Amazônia está em risco? O que dizem os militares

A retórica do secretário de Defesa dos EUA indica um renovado interesse americano na América Latina, destacando preocupações com a influência chinesa na região. Especialistas e militares brasileiros alertam para os riscos à soberania nacional, especialmente em relação à Amazônia, diante das sanções impostas por Washington.

Peter Hegseth, secretário de Defesa dos EUA, declarou em 12 de abril sobre a América Latina: “Vamos recuperar o nosso quintal”, criticando administrações anteriores por permitirem a influência da China na região.

A região começou a sentir as consequências dessa mudança de postura, com sanções dos EUA direcionadas ao Brasil devido à situação da família Bolsonaro, o que levantou **preocupações** sobre a soberania da Amazônia. Trump utilizou o desmatamento ilegal como argumento, gerando desconforto entre as forças armadas brasileiras.

Militares consultados alertaram que a soberania da Amazônia poderia ser questionada no futuro. A maioria viu essa possibilidade como distante, mas a necessidade de um olhar cuidadoso sobre a região foi consenso, especialmente devido a ameaças do regime de Nicolás Maduro.

Os especialistas concordaram que as potências têm interesses na Amazônia, e que a administração Trump busca “caseiros” para o seu “quintal”, ao invés de duplas parceiras. Um general mencionou que os EUA podem fortalecer vizinhos do Brasil para gerar ameaças.

A posição da maioria dos militares é que o Brasil deve agir de forma independente, sem se submeter à pressão americana. Essa imprevisibilidade de Trump torna a situação delicada, com a necessidade de percepção geopolítica sendo ressaltada.

Os desafios futuros, especialmente com eventos em 2026 e uma política interna que parece desconsiderar a magnitude do problema, indicam que tempos difíceis se aproximam.

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