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Os empresários dos EUA que pedem a Trump que flexibilize política migratória

Empresas nos EUA enfrentam escassez de mão de obra devido às políticas de imigração de Trump. O clima de incerteza afeta trabalhadores imigrantes, que temem deportações e perda de empregos.

Políticas de imigração de Trump impactam empresas nos EUA

O endurecimento das políticas de imigração do presidente Donald Trump está criando dificuldades para várias empresas americanas, que enfrentam escassez de mão de obra.

Muitos estrangeiros temem sair de casa para trabalhar devido ao receio de deportações e prisões. Trump prometeu a “maior operação de deportação da história”, causando incertezas sobre o futuro de programas de imigração legal.

A American Business Immigration Coalition (ABIC) aponta que há cerca de 1,7 milhão de postos de trabalho não preenchidos, uma situação que preocupa empregadores devido ao aumento da inflação.

Rebecca Shi, da ABIC, defende uma “política de migração sensata”. Empresários, como Bob Worsley, enfatizam a importância de caminhos ordenados para imigração legal.

As preocupações estão crescendo, especialmente em setores críticos como agricultura e saúde, que dependem de trabalhadores imigrantes. Aproximadamente 40% dos funcionários do setor de saúde e 73% do setor agrícola são estrangeiros.

Estudos sugerem que as comunidades imigrantes têm taxas de criminalidade mais baixas, desafiando a ideia de uma “invasão” de criminosos. Para Shi, é essencial reconhecer a contribuição dos imigrantes e abrir caminhos para que permaneçam legalmente nos EUA.

Em meio a essa situação, estados como Ohio e Iowa estão flexibilizando as restrições para preencher vagas de trabalho. Sem uma reforma imigratória, a escassez de mão de obra tende a aumentar.

Como Manolo Betancur, um empresário imigrante, ressalta: “Os EUA entrariam em colapso sem os imigrantes. Mais do que deportações, o que precisamos é de uma reforma imigratória.”

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