Os detalhes surpreendentes sobre as últimas horas do Titanic revelados em réplica 3D
Nova análise em 3D revela detalhes sobre os momentos finais do Titanic, confirmando a luta incansável da tripulação para salvar vidas. Simulações avançadas destacam os danos críticos que levaram ao trágico naufrágio em 1912.
Análise digital do Titanic revela novas informações sobre naufrágio
Um escaneamento digital em tamanho real do Titanic oferece novas perspectivas sobre suas horas finais após a colisão com um iceberg em 1912, que resultou na morte de 1,5 mil pessoas.
A réplica 3D mostra a violência com que o navio se partiu ao meio e confirma relatos de que os engenheiros trabalharam até o último momento para manter as luzes acesas.
O estudo faz parte do documentário Titanic: The Digital Resurrection, em colaboração com a National Geographic. O escaneamento foi realizado a 3,8 mil metros de profundidade, utilizando robôs subaquáticos e mais de 700 mil imagens.
A enorme proa permanece intacta, enquanto a popa está em metal retorcido. Especialistas destacam a importância de entender o contexto do naufrágio, como em uma cena de crime.
Destaques do escaneamento:
- Uma escotilha violada pelo iceberg, corroborando relatos de sobreviventes.
- Caldeiras que ainda estavam operacionais, sugerindo a dedicação da equipe até o fim.
- Válvula aberta no deck da popa, indicando que o sistema elétrico ainda funcionava.
Parks Stephenson, pesquisador, elogia a heroica atuação da equipe de engenheiros, que ajudou a salvar muitas vidas. A nova simulação computacional revela que o Titanic sofreu perfurações ao longo de uma faixa estreita do casco, levando a um alagamento de múltiplos compartimentos.
Dano crítico: O modelo revela que furos do tamanho de folhas de papel resultaram na inundação gradual do navio. Apesar da tragédia, pertences pessoais dos passageiros ainda estão visíveis no fundo do mar.
Os especialistas continuarão a investigar os detalhes da réplica 3D, que ainda tem muitas histórias a contar.