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Os caminhos para cortar gastos públicos: mexer nas despesas é inevitável, dizem analistas

Governo enfrenta resistência do Congresso enquanto busca alternativas para conter o crescimento das despesas públicas. Propostas incluem ajustes nos salários, previdência e cortes de isenções fiscais, mas mudanças estruturais exigem apoio parlamentar e podem desafiar a Constituição.

Governo e Congresso enfrentam impasse nas contas públicas; proposta de aumento do IOF foi parcialmente recuada após resistência parlamentar.

Nova cobrança de Imposto de Renda sobre setores agro e imobiliário também encontra oposição. Parlamentares exigem cortes de despesas, complicando o ajuste fiscal.

Opções de cortes:

  • Salário mínimo: A correção real impacta gastos com Previdência e benefícios sociais; desvinculação proposta.
  • Previdência Social: Crescimento anual de R$ 1 trilhão em despesas, mesmo após reformas; novas reformas são discutidas.
  • Supersalários: 90% do Orçamento é destinado a despesas obrigatórias; propostas de reforma administrativa visam revisar pagamentos acima do teto.
  • Emendas parlamentares: Comprometimento de R$ 50 bilhões do Orçamento por gastos discricionários.
  • Gastos tributários: Redução de isenções fiscais em negociação, com R$ 544 bilhões anuais comprometidos.
  • Benefício de Prestação Continuada (BPC): Crescimento maior que despesas totais; atrelado ao salário mínimo.
  • Fundeb: União considera adiar aumento da complementação de 21% para 23%.
  • Pisos de Saúde e Educação: Despesas reguladas por Constituição; limitadas a percentuais da receita.

Expertos alertam: Sérgio Vale critica falta de cortes; sugere desvinculamento do piso previdenciário. Marcus Pestana destaca necessidade de revisão geral de gastos e reforça urgência na reforma.

Desafios: Mudanças em despesas essenciais podem exigir modificações na Constituição e enfrentar forte resistência no Congresso.

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