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Os caminhos para a solução ambiental

A luta pela preservação dos territórios indígenas se intensifica em meio à crescente exploração dos recursos naturais no Brasil. Indígenas buscam participar ativamente das discussões climáticas, ressaltando seu papel fundamental na conservação ambiental e na justiça social.

Redesenho geopolítico mundial acentua processos extrativistas, agravando a emergência climática. Países desenvolvidos ignoram metas ambientais e se recusam a financiar a degradação que causaram.

As potências olham para o Brasil como celeiro de recursos e buscam compensar sua poluição por meio de certificados de carbono, embora o país enfrente disputas por minérios e território.

A proteção dos territórios indígenas é crucial para a conservação da biodiversidade e o enfrentamento das mudanças climáticas. Estudo recente mostra que terras indígenas na Amazônia influenciam chuvas que abastecem 80% da agropecuária do país, ressaltando seu valor tanto para os povos quanto para a humanidade.

Em 19 de abril, dia de celebração dos povos indígenas, o Ministério dos Povos Indígenas lançou uma caravana de 12 etapas sobre a COP30, que visa credenciar 500 indígenas como delegados, focando em temas essenciais como a demarcação de terras.

Indígenas alertam sobre a crise climática desde ECO 92. A urgência requer um espaço para as vozes pluriculturais e financiamento para expandir sua atuação. É vital compartilhar o conhecimento ancestral que esses povos têm sobre a relação com a Terra.

A luta por justiça climática e ambiental será feita pelos indígenas, que conhecem o caminho para as soluções. As cobranças virão deles em prol da sobrevivência.

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