Os bastidores da Legião Urbana e a gênese do novo rock brasileiro
Bastidores da gravação do álbum de estreia da Legião Urbana revelam desafios e a superação do grupo. O livro "Será!" oferece um olhar exclusivo sobre os percalços que culminaram em um dos maiores clássicos do rock nacional.
Gravação do Álbum "Legião Urbana": Em alta madrugada no estúdio da EMI Odeon, no Rio, integrantes da Legião Urbana e o produtor José Emílio Rondeau lutavam para encontrar o tom certo da canção “Ainda é Cedo”.
Conflitos no Estúdio: Rondeau pediu ao baterista Marcelo Bonfá mais precisão na bateria. Bonfá reagiu: “Só toco bem quando eu quero!” Após a discussão, Rondeau saiu sob chuva, mas foi convencido por Renato Russo a retornar.
Produção do Disco: O álbum, lançado em 15 de fevereiro de 1985, se tornou um marco do rock nacional, muito pela produção de Rondeau e Mayrton Bahia.
Estilo Musical: A sonoridade mistura punk rock, folk e disco music, impulsionando o rock de Brasília.
Como a Banda Chegou à EMI: A Legião foi apresentada a Jorge Davidson pelos Paralamas do Sucesso. Davidson já admirava as letras de Renato Russo.
Gravações e Desafios: As gravações começaram em junho de 1984. Após uma tentativa de suicídio de Russo, Renato Rocha foi recrutado para o baixo. Rondeau documentou todo o processo.
Impacto: O disco estabeleceu as bases para o rock comercial no Brasil, seguido por álbuns de outras bandas importantes.
Estrutura do Livro: O livro “Será!” é dividido em duas partes: a primeira cobre a produção e conflitos; a segunda, uma análise faixa a faixa do álbum.
Curiosidade: O remix de “Ainda é Cedo” foi um sucesso nas rádios, mas sem as tensões do estúdio.