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Os avanços da IA que podem nos levar aos 150 anos

Inteligência artificial pode revolucionar a biomedicina ao criar células virtuais, acelerando pesquisas sobre envelhecimento e tratamentos. Essa inovação promete desafiar os limites da longevidade humana e transformar o entendimento das doenças.

Avanços na IA estão desafiando a crença de que a longevidade humana é limitada a 120 anos.

Demis Hassabis, CEO do Google DeepMind, propõe um projeto revolucionário: a criação de uma “célula virtual”.

O sistema simula o funcionamento de uma célula viva, permitindo que cientistas testem reações sem experimentos físicos.

Isso pode acelerar a pesquisa sobre o envelhecimento, economizando anos de trabalho e milhões de dólares.

Com o AlphaFold, o DeepMind já demonstrou sucesso em prever estruturas de proteínas, ganhando um Nobel de Química.

O desafio agora é simular interações complexas entre múltiplas moléculas em células inteiras.

Criar uma célula virtual é complexo devido à densa interação de milhares de componentes. Os desafios incluem:

  • Desenvolvimento de algoritmos avançados.
  • Escalabilidade em diferentes organismos.
  • Garantia da transparência nos modelos de IA.
  • Qualidade dos dados utilizados.

A colaboração interdisciplinar é vital para tratar de ética, segurança e possíveis vieses.

Empresas como a Altos Labs investem em reprogramação celular, um método que pode rejuvenescê-las geneticamente. Isso pode:

  • Regenerar tecidos.
  • Recuperar funções perdidas, como a visão.

Se validado em humanos, isso pode revolucionar a medicina e ampliar as expectativas de longevidade.

O Google DeepMind, parte da Alphabet e apoiado por fundos da IP, está liderando essa transformação. Com a combinação de IA e biologia celular, é provável que em breve vejamos novas tecnologias em laboratórios e clínicas.

Estamos à beira de uma nova era de descobertas científicas que promete transformar a saúde e a longevidade humanas.

O primeiro humano a atingir 150 anos pode já ter nascido, graças ao potencial da inteligência artificial.

Pedro Cezar de Andrade é sócio da IP.

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