Os 4 grupos que mais perderam com cortes drásticos de Milei na Argentina
A política econômica de Javier Milei gera uma crise sem precedentes em setores essenciais, como saúde e ciência. Enquanto tenta estabilizar as finanças do país, milhões de argentinos enfrentam cortes de orçamento e perda de direitos.
Presidente Javier Milei implementa "cortes drásticos" para controlar a inflação na Argentina. Desde a sua posse em 2024, o governo reporta superávit fiscal, arrecadando mais do que gasta.
A inflação caiu de 210% para 47,3% anuais, e o Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê queda para 35,9% este ano. A expectativa é que o PIB cresça 5,5% em 2025.
Entretanto, a população enfrenta um elevado custo econômico:
- Funcionários Públicos: Quadro reduzido em 10%, professores com salários baixos.
- Protestos: Médicos residentes do Hospital Garrahan em greve, denúncias de "desfinanciamento" e salários abaixo da linha da pobreza.
- Pessoas com Deficiência: Suspensão de aposentadorias por incapacidade leva a protestos. Governo é criticado por falta de empatia.
- Cientistas: Cortes em investimentos resultam em "cientificídio". Mais de 4 mil postos de trabalho perdidos.
- Aposentados: Perda de poder aquisitivo das aposentadorias representa 19,2% do ajuste fiscal. Protestos frequentes em busca de aumentos e melhorias no sistema.
Conclusão: A administração de Milei tem gerado avanços econômicos, mas com um significativo custo social, levando a protestos massivos de diversos setores.
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