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Os 4 grupos que mais perderam com cortes drásticos de Milei na Argentina

Cortes drásticos no orçamento público geram repercussões negativas na saúde, ciência e na previdência social. Protestos aumentam em diversas áreas, evidenciando a insatisfação popular com as medidas adotadas pelo governo de Javier Milei.

Presidente Javier Milei da Argentina prometeu "cortes drásticos" nos gastos públicos para combater a inflação.

Milei, o primeiro economista a liderar a Argentina, é conhecido por sua campanha com uma motosserra.

Desde janeiro de 2024, o país apresenta superávit fiscal, com arrecadações superando gastos.

A inflação caiu de 210% no final de 2023 para 47,3% em maio deste ano. O FMI prevê uma queda para 35,9% em 2024 e crescimento do PIB de 5,5% em 2025.

Contudo, a correção econômica trouxe custo social elevado: cerca de 10% dos funcionários públicos perderam seus empregos e professores enfrentam salários baixos.

Setor de saúde está em crise. O Hospital Garrahan, principal hospital pediátrico do país, sofre com desfinanciamento. Médicos residentes protestam por salários abaixo da linha da pobreza.

Famílias de pessoas com deficiência também protestam após cortes de aposentadorias e congelamento de pagamentos. O governo já indicou que vetará lei de emergência nacional que beneficiaria esses grupos.

Ciencia e tecnologia também sofrem com cortes; 68 premiados com Nobel expressaram preocupação com a situação. O número de pesquisadores do Conicet caiu pela primeira vez em 17 anos.

Aposentados enfrentam perdas significativas com congelamento de bônus e redução de medicamentos gratuitos. Protestos frequentes buscam pressionar por aumento das aposentadorias.

Governos lidam com críticas, repressão e novas regras que restringem manifestações. Últimos protestos buscam apoio legislativo para melhorias nas condições dos aposentados e na previdência social.

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