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Oriente Médio: Superpetroleiros se chocam e elevam tensão no Estreito de Hormuz

Colisão de superpetroleiros gera pânico no mercado de petróleo. A aproximação de embarcações iranianas aumenta as tensões na região do Estreito de Hormuz.

Colisão entre superpetroleiros aumenta apreensão no setor de petróleo.

Dois superpetroleiros, o Front Eagle e o Adalynn, colidiram na costa dos Emirados Árabes Unidos nesta terça-feira às 00h15. O acidente, classificado como de “causa navegacional”, não está vinculado ao conflito regional atual.

Paralelamente, duas embarcações foram abordadas por barcos iranianos perto do Estreito de Hormuz, gerando preocupação em tempos de tensão.

O tráfego no estreito, onde transitam milhões de barris de petróleo, está sendo monitorado de perto. Apesar da situação, nenhuma interrupção foi registrada até o momento.

Os Forward Freight Agreements (FFAs) mostraram aumento nos valores após a colisão, variando entre 70 e 74 pontos na terça-feira, em comparação a 65 a 70 pontos na segunda.

As taxas de frete para petroleiros do Oriente Médio também subiram mais de 50% devido a ataques aéreos de Israel.

A agência de segurança marítima britânica, Vanguard Tech, indicou que não houve ação maliciosa na colisão, com incêndios já controlados e tripulações em segurança. 24 tripulantes do Adalynn foram resgatados.

O Front Eagle, construído em 2020, estava a caminho da China saindo da usina de Basra (Iraque). O Adalynn, de 23 anos, opera entre o porto russo de Ust‑Luga e a Índia.

Ambos os navios colidiram em uma área densamente navegada, vital para o fornecimento de petróleo da região.

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