Orçamento, planejamento e gastos

A educação financeira tem ganhado destaque no Brasil, com diversas redes estaduais e escolas privadas oferecendo essa disciplina como matéria eletiva.

A Olimpíada do Tesouro Direto de Educação Financeira (Olitef) é promovida pela Secretaria do Tesouro Nacional, B3 e Ministério da Educação, e no ano passado contou com a participação de 546 mil alunos de 5.681 escolas.

A OBMEP, maior olimpíada do conhecimento no Brasil, tem mais de 18 milhões de alunos inscritos para provas em junho de 2023. A Olitef utiliza a OBMEP como referência.

A educação financeira ensina a estabelecer orçamentos e planejar gastos, um conceito fundamental que ganhou importância após o Plano Real de 1994, que estabilizou a moeda e tornou o planejamento financeiro acessível.

Entretanto, o Brasil enfrenta altos juros e desigualdade social, problemas que a educação financeira nas escolas busca enfrentar.

Na Olitef, as questões abordam desde o valor do dinheiro ao longo do tempo até decisões de consumo. Por exemplo:

• Um jovem de classe alta pode aprender a investir sua mesada.
• Um jovem de classe baixa pode entender a gestão financeira para um pequeno negócio.

A educação financeira ajuda a entender consequências das decisões financeiras. Compreender risco e retorno é essencial para decisões a longo prazo, como optar entre emprego imediato ou continuar a formação.

É importante conectar os temas da Olitef com questões sociais, como o financiamento da previdência social, discutindo a viabilidade de previdência pública versus privada.

Essas discussões evidenciam questões críticas, como a má gestão de fundos de pensão e a obrigatoriedade de investimentos em operações pouco rentáveis.

A educação financeira é, portanto, fundamental para capacitar os jovens e promover um debate profundo sobre desenvolvimento no Brasil.