Oposição tem plano B para forçar criação de CPI do INSS; saiba qual
Oposição articula a criação de uma CPI Mista para investigar fraudes do INSS, diante da fila de requerimentos na Câmara. A proposta vem após operação da PF revelar esquema de cobranças irregulares que totalizam R$ 6,3 bilhões.
Oposição no Congresso Nacional elabora um plano B e organiza uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) Mista, que envolve as duas Casas Legislativas, para acelerar a instalação de CPIs, superando a fila de requerimentos.
Atualmente, há 13 requerimentos para instalação de CPIs na Câmara, incluindo a do INSS, que atingiu o número mínimo de assinaturas. O presidente da Câmara, Hugo Motta, definirá quais CPIs terão prioridade, como a CPI do INSS.
Se a CPI do INSS não for priorizada, uma comissão mista, com deputados e senadores, poderá ser instalada. A deputada Coronel Fernanda (PL-MT) lidera na Câmara, enquanto a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) atua no Senado.
O número mínimo de assinaturas para a CPI do INSS é de 171 na Câmara e 27 no Senado. A proposta ganhou urgência após a identificação, pela PF, de um esquema de cobranças irregulares no valor de R$ 6,3 bilhões.
A operação resultou na demissão do então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, e no afastamento de seis servidores públicos. O crescimento de 564% nos valores repassados ao Sindicato Nacional dos Aposentados foi um dos pontos destacados na investigação.