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Oposição sai em defesa de Zambelli após deputada deixar o país

Deputados da oposição expressam apoio à Carla Zambelli enquanto a parlamentar procura tratamento médico na Europa após sua condenação. A situação gera debates sobre liberdade de expressão e o que consideram perseguição política.

Políticos de oposição se solidarizaram com a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) após sua saída do Brasil. Zambelli anunciou, em uma live no dia 3 de junho de 2025, que irá pedir licença não remunerada para permanecer na Europa, onde está em busca de “um tratamento médico”.

A PGR (Procuradoria Geral da República) solicitou a prisão preventiva da congressista. A deputada Júlia Zanatta (PL-SC) criticou a situação, mencionando a “ditadura da toga” que persegue opositores do governo Lula.

A deputada Sylvia Waiãpi (PL-AP) ressaltou a seriedade do “silêncio forçado” de Zambelli, enquanto o deputado Dr. Frederico (PRD-MG) afirmou que ela foi forçada a sair por defender suas convicções. O deputado pastor Marco Feliciano (PL-SP) defendeu a coragem da parlamentar, que se tornou alvo de represálias.

Zambelli foi condenada a 10 anos de prisão pelo STF em 14 de maio, por comandar a invasão ao sistema do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) junto com o hacker Walter Delgatti Neto, que foi condenado a 8 anos e 3 meses. Segundo a acusação, a invasão foi para emitir um mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes.

O relator Moraes votou pela perda do mandato de Zambelli, que deverá ser confirmada pela Mesa Diretora da Câmara dos Deputados e a inelegibilidade foi estabelecida por 8 anos.

Apesar da inelegibilidade, ela ainda manterá seu mandato até que todos os recursos sejam esgotados. Zambelli e Delgatti deverão pagar R$ 2 milhões em indenizações, destinados a um fundo do Ministério Público.

Além disso, Zambelli enfrenta outra ação penal no STF por um incidente onde apontou uma arma a um jornalista em 2022, com maioria já formada pela condenação a 5 anos e 3 meses de prisão.

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