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Oposição protocola CPI do INSS na Câmara; veja quem assinou

O requerimento para a CPI, assinado por 185 deputados, busca investigar um esquema de fraudes que pode ter causado desvios de R$ 6,3 bilhões no INSS. A proposta surge após a operação da Polícia Federal que identificou cobranças irregulares em benefícios de aposentados e pensionistas.

Proposta de CPI no INSS

A oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) protocolou, em 30 de agosto, um requerimento para a criação da CPI das Fraudes do INSS. O objetivo é investigar irregularidades em benefícios destinados a aposentados e pensionistas.

O requerimento contou com 185 assinaturas, sendo 81 de partidos que possuem ministérios no governo. O PL, partido de Jair Bolsonaro, lidera com 82 apoios de 91 deputados.

A decisão sobre a abertura da CPI cabe ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). Até agora, nenhuma CPI foi instaurada desde fevereiro.

A proposta é de autoria do deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO) e surgiu após uma operação da Polícia Federal que revelou um esquema com R$ 6,3 bilhões em desvios entre 2019 e 2024.

Onze entidades associativas foram alvos da operação. Estas instituições alegam prestar serviços variados, como assistência funerária e consultas médicas, em troca de descontos mensais.

Um dos alvos é o Sindicato Nacional dos Aposentados, onde Frei Chico, irmão de Lula, é vice. Ele defende a investigação das irregularidades, reforçando que o sindicato não possui delitos.

Após a operação, o então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, pediu demissão, e outros seis servidores foram afastados. O ministro da Previdência, Carlos Lupi, se defendeu, destacando que as fraudes são de gestões anteriores.

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