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Oposição pede revisão de votos em parte das urnas de eleição do Equador

Partido de Luisa Gonzalez pede recontagem de 1.729 urnas em busca de comprovar alegações de fraude. Observadores eleitorais, no entanto, garantem legitimidade da vitória do presidente Daniel Noboa.

Partido de Luisa Gonzalez solicita revisão de votos no Equador.

Nesta terça-feira (22), o Revolução Cidadã, liderado pela oposição e ex-candidata presidencial Luisa Gonzalez, pediu ao conselho eleitoral a recontagem de votos de 1.729 urnas.

O objetivo é provar uma suposta fraude em massa. O partido afirma que a documentação das urnas está incompleta ou errada.

As autoridades locais e observadores externos já confirmaram que o atual presidente, Daniel Noboa, venceu legitimamente o segundo turno em 13 de abril.

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) irá analisar o pedido e poderá recontar todas, algumas ou nenhuma das urnas solicitadas.

Dois dias após as eleições, a missão de observadores da União Europeia declarou não haver indícios de fraudes. O chefe da missão, Gabriel Mato, rechaçou a narrativa de fraude.

Mato, representando observadores de 25 países, reconheceu desequilíbrios na reeleição de Noboa, mas afirmou que isso não justificaria contestar o resultado eleitoral.

A missão da OEA também afirmou não haver indícios de fraude, mas criticou o contexto das eleições, ocorrendo sob um estado de exceção em várias províncias.

A presidente do CNE, Diana Atamaint, declarou que é impossível falar em fraude, uma vez que os dois partidos monitoraram a votação com seus delegados.

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