Oposição do México critica baixa participação na 1ª eleição judicial
Baixo comparecimento marca a primeira votação popular para juízes no México, gerando polêmica entre governo e oposição. Claudia Sheinbaum defende o pleito como um passo histórico para reformar o sistema judicial, enquanto críticos apontam falta de legitimidade.
INE registra apenas 13% de comparecimento na 1ª votação popular para escolha de juízes no México, realizada em 1º de junho de 2025.
A baixa adesão gerou críticas da oposição ao governo da presidente Claudia Sheinbaum.
O presidente do PAN (Partido Ação Nacional), Jorge Romero Herrera, afirmou que foi uma “eleição da fraude judicial”, alegando que “nem mesmo 10% votaram”.
Sheinbaum respondeu, afirmando que Herrera “deve ter ido para a cama cedo” e garantiu que a participação foi acima de 10%.
A presidente considerou a eleição como um “sucesso histórico” e uma mudança estrutural para expurgar a corrupção no sistema judicial.
Na votação, os mexicanos elegeram 2.681 cargos públicos federais, incluindo nove ministros da Suprema Corte. Esta reforma foi implementada pelo ex-presidente Andrés Manuel López Obrador antes de deixar o cargo em 2024.
O objetivo da iniciativa é combater problemas estruturais no sistema judicial mexicano.