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Oposição diz ter assinaturas necessárias para CPI do INSS

Oposição reúne assinaturas para iniciar CPI sobre fraudes no INSS, enquanto a PF investiga esquema de descontos indevidos em benefícios. Governos e entidades associativas enfrentam medidas, com a suspensão de acordos e apurações sobre irregularidades.

Deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO) anunciou que a oposição obteve 171 assinaturas para a instalação da CPI que investigará possíveis fraudes no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

No X (ex-Twitter), destacou a necessidade de “colocar na cadeia esses criminosos e devolver o dinheiro do aposentado e do pensionista”.

A Polícia Federal (PF) deflagrou, em 23 de abril, a operação Sem Desconto para investigar descontos indevidos em aposentadorias. Foram cumpridos 211 mandados de busca e 6 prisões temporárias em 13 estados.

A investigação revelou irregularidades nos descontos de mensalidades associativas sobre benefícios. A CGU iniciou apurações em 2023 sobre o aumento dessas entidades e valores descontados.

Auditorias em 29 entidades que tinham Acordos de Cooperação Técnica (ACTs) com o INSS e entrevistas com 1.300 aposentados mostraram que muitos não autorizaram os descontos.

Segundo a CGU, 70% das entidades analisadas não entregaram a documentação completa ao INSS. 6 pessoas, incluindo o então presidente do INSS, foram afastadas.

Na operação, foram apreendidos carros de luxo, dinheiro, joias e quadros. Valores totais ainda estão em levantamento.

Em 24 de abril, o diretor-geral da PF e o ministro da CGU se reuniram com o presidente Lula para esclarecer a operação.

O governo suspendeu os Acordos de Cooperação Técnica e os descontos associados. 11 entidades foram alvo de medidas judiciais. Aposentados podem solicitar a exclusão automática de descontos indevidos pelo aplicativo Meu INSS.

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