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Oposição alcança número mínimo para poder protocolar CPI do INSS na Câmara

Oposição consegue assinaturas para CPI que investigará fraudes no INSS. O requerimento vem na esteira de uma operação que identificou irregularidades financeiras de R$ 6,3 bilhões.

Oposição na Câmara dos Deputados protocolou requerimento para criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI das Fraudes do INSS). A iniciativa, com 171 assinaturas, visa apurar fraudes em benefícios de aposentados e pensionistas do INSS.

A CPI é fruto de uma operação da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União que revelou um esquema de cobranças irregulares totalizando R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024.

Onze entidades foram alvo de medidas judiciais, acusadas de oferecer serviços como assistência funerária e consultas médicas em troca de descontos mensais.

Os valores repassados ao Sindicato Nacional dos Aposentados, onde Frei Chico, irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é vice, aumentaram em 564% de 2020 a 2024.

Como consequência, o ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, pediu demissão, e outros seis servidores foram afastados. Chrisóstomo criticou abusos de sindicatos que prejudicam os beneficiários.

O ministro da Previdência, Carlos Lupi, defendeu-se em audiência, afirmando que as fraudes não são recentes e que estão sendo identificados os envolvidos.

A decisão sobre a CPI cabe ao presidente da Câmara, Hugo Motta, que não abriu nenhuma comissão investigativa desde que assumiu em fevereiro.

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