Opinião | Voluntarismo de Silveira amplia subsídios e encarece transição energética
Ministério de Minas e Energia enfrenta dificuldades e críticas por sua gestão ineficaz no setor elétrico. Enquanto isso, questões políticas e econômicas nacionais continuam a ser ignoradas em meio à turbulência política global.
Os olhos do mundo estão voltados para Trump, enquanto os problemas do Brasil ficam em segundo plano. Desde o julgamento de Bolsonaro até as reações de Lula, a situação é complexa.
O Ministério de Minas e Energia (MME) enfrenta críticas por sua atuação, sob a liderança de um ministro sem credenciais adequadas.
Principais pontos da atuação do MME:
- Subsídios indevidos às energias renováveis, tornando a transição energética cara.
- Conflitos constantes com reguladores; a Aneel ficou sem diretores por meses.
- Transferência do controle da Amazonas Energia sem licitação, levando a brigas judiciais e políticas.
- Negociação de acordo para Itaipu desfavorecendo o Brasil, com tarifas mantidas elevadas.
- Gastos socioambientais explodindo; consumidores são despriorizados.
O ministro Alexandre Silveira se destaca pelo voluntarismo e falta de diálogo. Em julho de 2023, prometeu uma reformulação do setor elétrico para breve, sem especificar prazos.
P.S.: Em 1995, o Banco Central liquidou bancos relevantes, levantando questionamentos sobre sua atual capacidade de agir com o mesmo rigor contra instituições problemáticas.
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