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Opinião | Violência e falta de dinheiro: as razões pelas quais Lula desidrata no Nordeste

Descontentamento nacional cresce à medida que a insegurança e a falta de renda dominam a vida dos brasileiros. Lula enfrenta desafios severos para reverter a deterioração social e econômica antes das próximas eleições.

Brasil: Últimos 10 anos de retrocessos e crises

Os últimos dez anos no Brasil foram marcados por grandes retrocessos e uma acumulação de problemas. A crise econômica acelerou durante o governo Dilma Rousseff, culminando em seu impeachment e uma retração média de 1,2% ao ano em seu segundo mandato.

Com Michel Temer, houve uma leve melhora, mas a corrupção do caso JBS interrompeu reformas e diminuiu o apoio popular. A intervenção militar no Rio de Janeiro e a criação do Ministério da Segurança Pública foram resposta à crescente violência urbana.

Jair Bolsonaro venceu as eleições de 2018 prometendo segurança, mas a pandemia deslocou as prioridades, minando sua popularidade e resultando em uma derrota nas urnas para o ex-presidente Lula, que prometeu um retorno à prosperidade.

A economia brasileira cresceu apenas 8% em 10 anos, sendo o segundo pior desempenho entre as 20 maiores economias. Em contraste, China e Índia cresceram 74% e 77%, respectivamente.

Recentes pesquisas indicam uma desaprovação crescente do governo Lula, especialmente no Nordeste, onde a violência e a falta de renda são os principais problemas. Um estudo revelou a decepção dos eleitores em várias regiões, com relatos de terror gerado por facções criminosas.

No interior nordestino, as preocupações giram em torno de assaltos e um empobrecimento generalizado, demonstrado por relatos sobre a insegurança alimentar. O governo enfrenta a dificuldade de implementar soluções em meio a uma alta informalidade no mercado de trabalho.

Cerca de um ano antes das próximas eleições, Lula se vê em uma posição vulnerável, longe de apresentar soluções efetivas e enfrentando um cenário desafiador que pode manchar sua carreira, caso não cumpra suas promessas.

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