Opinião | Um escândalo grande começa a vir à tona: se emenda escondida não dá voto, só pode dar dinheiro
Escândalo de corrupção relacionado a emendas parlamentares ganha força no Brasil, com investigações já envolvendo mais de 100 pessoas. A operação Overclean revela indícios de um esquema pulverizado em pequenas obras, levantando suspeitas sobre políticos e servidores públicos.
Ex-parlamentar
Brasil se aproxima de um escândalo de corrupção envolvendo a comercialização de recursos públicos.
Operação Overclean revelou: planilhas com codinomes de políticos e mais de 100 pessoas sob investigação da Polícia Federal.
O esquema é mais pulverizado, focado em pequenas obras em prefeituras. O nome de Elmar Nascimento surge da investigação, ligada a uma emenda em Campo Formoso, controlada por seu irmão.
Juscelino Filho, ex-ministro das Comunicações, também é acusado em um caso similar, envolvendo emendas para sua cidade natal, Vitorino Freire.
A Codevasf, órgão em destaque, tem seus recursos expandidos, ultrapassando seu escopo original. Controla 37% do Brasil, em 15 estados.
Outros parlamentares, como Josimar Maranhãozinho e Pastor Gil, tornaram-se réus por suspeitas de desvio de emendas.
A ocultação dos autores das emendas alimenta suspeitas sobre sua destinação e a via Transparência Brasil questiona o orçamento secreto.
Com um escândalo iminente, surge a dúvida sobre possíveis tentativas de abafar as apurações no Parlamento, lembrando os desdobramentos da Lava Jato.