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Opinião | Trump será responsável pelo declínio da globalização?

Analisando as consequências do tarifaço de Trump, especialistas apontam que a globalização, mesmo sob pressão, não deve ser erradicada. O foco do governo americano parece estar na reestruturação da economia global, e não no seu fim definitivo.

Presidente Donald Trump implementou um tarifaço e iniciativas isolacionistas, levando a conclusões prematuras sobre a retração da globalização.

O objetivo dos EUA não é acabar com a globalização, mas mudar uma economia global.

A globalização tem raízes históricas, desde a conquista de Alexandre, o Grande, até o Império Romano e a Revolução Industrial.

  • Impulsionou comércio e desenvolvimento econômico ao longo dos séculos.
  • A integração da produção e da distribuição foi acelerada pela internet e pela inteligência artificial.

Quatro anos de presidência de Trump não serão suficientes para extinguir uma força histórica milenar.

O objetivo do tarifaço se concentra na China, que possui uma cultura resiliente.

Trump busca trazer de volta indústrias que migraram para países com custos de produção mais baixos, um movimento considerado inviável.

Duas décadas de protecionismo no Brasil não conseguiram melhorar a competitividade industrial, tendência que poderá se repetir globalmente.

Atualmente, os serviços devem ultrapassar 70% do PIB, com a tecnologia de ponta como principal motor de riqueza.

Futuras evoluções nas relações econômicas sob a política de Trump são imprevisíveis, mas mudanças internas nos EUA podem trazer uma racionalidade produtiva de volta.

Sistema democrático poderá limitar a influência atual do governo Trump.

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