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Opinião | Talvez o Dr. Wickfield, o juiz que não existe, seja melhor do que os juízes que existem

Judiciário brasileiro se vê em nova crise após caso de juiz que usou nome falso por 30 anos. A história levanta questionamentos sobre a legitimidade e a funcionalidade do sistema judicial no país.

Judiciário brasileiro enfrenta crise de credibilidade. Nos últimos anos, a violação da lei se intensificou, levando à cessação dos serviços de justiça pelo Estado.

Além de privatizar o Poder Judiciário em favor de magistrados e facções políticas, o Brasil se tornou um 'Bananistão'.

A história do juiz de São Paulo, que atuou por trinta anos utilizando um nome falso, exemplifica essa decadência. Ele se aposentou com um salário de R$ 166 mil como dr. Edward Albert Lancelot Dodd Canterbury Caterham Wickfield, mas seu nome verdadeiro é José dos Reis.

Agora, com a descoberta da fraude, o juiz deixa a justiça paulista, levantando questões sobre a seriedade do sistema que permite tal impunidade.

Embora não possa assinar como dr. Wickfield, surge a dúvida sobre a identidade e seus direitos: por que ele não poderia se identificar como um barão inglês, semelhante a outros que optam por nomes diferentes?

Além disso, o juiz foi aprovado no concurso de forma limpa, enquanto figuras como o ministro Dias Toffoli, que não se destacou em sua carreira, ocupam posições elevadas no Supremo Tribunal Federal.

Realidade: O juiz que não existe pode ser melhor do que os juízes que existem.

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