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Opinião | Só para os ‘inocentes úteis’?

Supremo questiona a validade da anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro, ressaltando o impacto sobre a democracia. A proposta enfrenta resistência popular e riscos de crise institucional, complicando a discussão sobre penas e responsabilidades.

Pergunta de um ministro do Supremo: Se sua casa fosse invadida e destruída, você pediria anistia aos criminosos? Se a resposta for não, então como aceitar a anistia para os desordeiros do dia 8 de janeiro?

No ataque, os manifestantes bolsonaristas invadiram e destruíram propriedades do Planalto, STF e Congresso para tomar o poder pela força.

Discussões sobre anistia: Com o aumento das assinaturas a favor, governo e parte do STF buscam uma solução: redução de penas para os manipulados, mas mantendo a responsabilização de Jair Bolsonaro e seus aliados.

Quatro obstáculos à anistia:

  • Mais da metade da sociedade é contra a anistia.
  • Altas penas foram aplicadas a líderes da quebradeira, enquanto muitos condenados já cumpriram pena ou têm acordos.
  • O substitutivo da anistia é escandaloso, favorecendo a impunidade e transformando criminosos em vítimas.
  • Risco de crise institucional, com o STF se envolvendo em disputas com o Congresso.

Embora se possa discutir reduções de penas individuais, o objetivo da anistia parece ser proteger interesses golpistas. Seria injusto ao País e uma recompensa aos criminosos do 8/1.

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