OPINIÃO | Quais as reformas inadiáveis para um Brasil mais competitivo?
Tatiana Ribeiro destaca a importância de ações coordenadas entre governo e setor produtivo para enfrentar desafios da competitividade brasileira. A redução do Custo Brasil e a modernização do setor público são essenciais para impulsionar o crescimento econômico e garantir um futuro mais sustentável.
Tatiana Ribeiro, diretora-executiva do Movimento Brasil Competitivo, destaca o potencial de 2025 para que o Brasil enfrente desafios econômicos e avance na competitividade.
Com a COP 30 no país e a presidência do Brics, há a necessidade de ação focada na redução do Custo Brasil.
Entre as conquistas, a reforma tributária foi sancionada, mas ainda precisa de regulamentações detalhadas.
Investir em áreas como infraestrutura, crédito, conectividade e energia pode aliviar um custo adicional de R$ 1,7 trilhão por ano. O Observatório do Custo Brasil sugere que melhorias podem reduzir até R$ 530 bilhões desse custo.
A inteligência artificial é vital para a inovação, mas exige regulamentação que incentive seu uso sem restrições. O foco deve ser na capacitação da força de trabalho e em um ensino técnico aprimorado.
A transição energética também é prioridade, com potencial para liderar na economia verde. A regulamentação de projetos como o Mercado de Carbono é essencial para atrair investimentos.
Ribeiro ressalta a importância da modernização do setor público para a eficiência estatal. O Brasil caiu da 40ª para a 46ª posição no ranking de competitividade global, segundo o Índice Firjan.
Para reverter essa situação, é crucial que a sociedade, setor produtivo e governo atuem em conjunto. Decisões estruturadas podem criar um Brasil mais competitivo e sustentável no cenário global.