Opinião | Números de gente grande: setor de seguros tem plano de crescimento arrojado, mas factível
O plano da CNSEG visa não apenas aumentar o faturamento do setor de seguros, mas também ampliar significativamente suas contribuições sociais até 2030. Com uma estratégia focada na evolução dos produtos existentes, o mercado segurador brasileiro espera injetar centenas de bilhões de reais na economia e na proteção dos cidadãos.
Faturamento do setor de seguros: representa cerca de 6% do PIB nacional.
A CNSEG (Confederação Nacional das Seguradoras) lançou um plano para elevar essa cifra a 10% até 2030.
O importante é que esse aumento não só beneficiará o faturamento, mas também as contribuições do setor à sociedade:
- Pagamentos do mercado poderão chegar a 6% do PIB.
- A injeção de capital será de centenas de bilhões de reais.
Para alcançar a meta, o mercado não precisa criar novos seguros; basta incrementar produtos já existentes.
Dados atuais:
- 50 milhões de beneficiários de planos de saúde.
- Seguros de veículos cobrem 21 milhões de unidades (17% da frota).
- Seguros residenciais garantem 11 milhões de residências (17% dos imóveis).
- Seguro rural atende apenas 7,7% da área cultivada.
- Planos de previdência complementar têm adesão de 10% da população ativa.
Ainda, 29% dos empresários possuem seguros para suas instalações.
A demanda por apólices modernas e flexíveis pode aumentar significativamente a massa segurada até 2030.
Além disso, novos produtos estão sendo desenvolvidos para enfrentar as mudanças climáticas.
No desempenho de 2024, o setor cresceu 12%, arrecadando mais de R$ 700 bilhões:
- R$ 315 bilhões de planos de saúde privados.
- R$ 270 bilhões de seguros de pessoas.
- R$ 134,4 bilhões do setor de danos e responsabilidade.
- R$ 28,1 bilhões do grupo patrimonial.
Indenizações pagas: ultrapassaram R$ 500 bilhões, fazendo a diferença no setor.