Opinião | No colo de Lula: Collor e BR, Lupi e INSS, jetons e amigos, PT e respiradores
O Congresso se concentra em questões polêmicas enquanto escândalos de corrupção ressurgem, aumentando a pressão sobre o governo. A Justiça e a Polícia Federal investigam denúncias sérias que colocam figuras proeminentes em xeque, revelando uma crise que pode impactar ainda mais a popularidade do presidente.
Congresso parado discute anistia para 8/1, enquanto a corrupção ganha destaque nas mídias e na sociedade.
Esta semana, com apenas três dias no setor público, o Supremo validou a prisão do ex-presidente Collor, sob pressão para demitir o ministro da Previdência, Carlos Lupi, e surgem dois escândalos antigos.
Collor, preso aos 75 anos por crimes cometidos na função de senador, foi condenado por irregularidades na BR Distribuidora. Sua defesa argumenta que a justiça foi tardia.
Lupi, que já havia sido demitido por Dilma Rousseff, admite "falcatruas" e a existência de pessoas "safadas" no INSS, mas defende que "nos governos, tudo é demorado". Desde 2023, enfrenta alertas de órgãos de controle sem ação efetiva.
O futuro de Lupi está nas mãos do presidente Lula, que deve decidir entre perder popularidade ou apoio parlamentar.
Outro destaque é que Lula aumentou salários de 323 aliados em conselhos, com valores que chegam a R$ 80 mil, causando alvoroço na oposição.
A PF investiga R$ 48,7 milhões em respiradores não entregues durante a pandemia, com envolvimento do Consórcio Nordeste e o então governador Rui Costa, exclusão da pauta da CPI da Covid e mais pressão sobre o governo.