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Opinião | Na justiça do STF o que vale é a força armada, até intimar Bolsonaro numa UTI

Reação da sociedade é controversa diante da intimação de Jair Bolsonaro enquanto internado na UTI. Críticas surgem sobre a legalidade e a ética por trás da decisão do ministro Alexandre de Moraes.

Ex-presidente Jair Bolsonaro internado na UTI do Hospital Star de Brasília enfrenta problemas gastrointestinais após cirurgia de doze horas.

O ministro Alexandre de Moraes decide intimá-lo para apresentar defesa em cinco dias, ignorando o artigo 244 do Código de Processo Penal, que proíbe intimações a doentes graves.

Essa ação, se fosse um assaltante ou traficante, seria considerada ilegal e cruel.

Contudo, por se tratar de Bolsonaro, a situação é diferente. No Brasil atual, figuras da extrema direita não gozam da mesma proteção legal.

Moraes justifica a intimação alegando que Bolsonaro gravou uma live no quarto, o que, segundo ele, o torna apto a ser intimado.

Essa decisão ilustra a degrau da justiça no STF, que parece ignorar princípios médicos e legais em favor de um estado de força.

A situação levanta questões sobre as competências do STF e a integridade do Estado de Direito.

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