Opinião | Motta só agora quer ‘urgência’ para coibir fraudes que o Legislativo ajudou a promover no INSS
Enquanto prometem a urgência para combater fraudes no INSS, o Legislativo se mostra conivente com um sistema que tem beneficiado criminosos. A indignação é palpável entre os brasileiros que clamam por justiça e responsabilização.
Hugo Motta, viajante e político, anunciou em rede social que, na próxima semana, pautará a urgência de projetos de lei para impedir fraudes no INSS.
Ele destacou que o tema é urgente para milhões de brasileiros, mas a crítica é que essa urgência é reconhecida somente em 2025, quando os problemas de fraudes vêm desde, pelo menos, 2016.
O presidente da Câmara reafirmou a necessidade de uma legislação imediata, mas o cronista expressou ceticismo em relação à motivação e eficácia dessa ação.
A proposta de um pacote antifraude foi vista como uma desconexão com a realidade, já que a urgência verdadeira deveria ser voltada para a justiça e punição dos responsáveis por fraudes, e não apenas uma mudança legislativa.
O Parlamento é apontado como cúmplice das fraudes por ter facilitado sua disseminação, especialmente entre 2019 e 2022, quando várias propostas para monitorar as concessões de descontos foram ignoradas.
Em resumo, a crítica central é que, enquanto projetos antifraude são propostos, o Poder Legislativo tem a responsabilidade de agir de forma mais efetiva e justa em relação aos que sofreram perdas financeiras.