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Opinião | Mercosul racha ao meio e Lula amplia para América Latina e Caribe a reação a Trump

Divisão interna do Mercosul se intensifica em meio à crise global, enquanto Brasil e Uruguai buscam integrar a América Latina contra as políticas de Trump. Lula promove articulações regionais e destaca a importância dos blocos para fortalecer a voz latino-americana em um cenário de incertezas.

Divisão no Mercosul marca momento crítico: Brasil e Uruguai formam aliança contra tarifas de Donald Trump, enquanto Argentina e Paraguai se alinham ao EUA.

A divisão foi evidenciada na cúpula da Celac em Tegucigalpa, onde 30 dos 33 países apoiaram a declaração final, liderados pelo Brasil. Argentina, Paraguai e Nicarágua não participaram ativamente, enviando apenas representantes de menor escalão.

O presidente Lula destacou a importância da integração regional além do Mercosul e afirmou que o comércio do Brasil com a Celac em 2024 foi de US$ 87 bilhões, superando o comércio com os EUA.

Candidatura única para a Secretaria Geral da ONU foi proposta, com Lula defendendo que a escolhida deve ser uma mulher da região. O nome cogitado é o de Michelle Bachelet, ex-presidente do Chile.

Próximos passos incluem:

  • Reunião da Celac com a China em maio.
  • Reunião da cúpula do Caribe em Brasília em junho.
  • Participação do Brasil na Cúpula dos Brics em julho.

Lula alertou sobre a ingerência de potências no discurso em Honduras, ressaltando que “a liberdade e a autodeterminação são vítimas” de um mundo sem regras.

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