Opinião | Lupi deixa aposentados em risco, enquanto saída de Firpo põe em xeque o trabalho de Tebet

A crise no INSS expõe o governo Lula a uma pressão significativa, evidenciando que o Ministério da Previdência, liderado por Carlos Lupi, representa riscos para os aposentados.

A saída do secretário Sérgio Firpo, do Ministério do Planejamento, destaca a falta de espaço para reformas fundamentais, como a revisão de gastos.

No INSS, a crise se agrava com os descontos bilionários e normas que permitiram a antecipação de até R$ 450 em benefícios, sem consultas aos bancos ou ao Banco Central.

Na última segunda-feira, a Febraban solicitou a suspensão dessa medida, advertindo que os bancos estavam cobrando tarifas de até 5% sobre o valor antecipado, prejudicando os aposentados.

O ofício da Febraban alerta que essa antecipação pode ser considerada uma operação de crédito, implicando a necessidade de recolhimento de IOF, além de comprometer as margens de capital dos bancos e aumentar o custo do crédito no país.

A saída de Firpo do Planejamento é vista como uma derrota para um ministério que precisava de liderança técnica forte, especialmente no contexto de alianças políticas e econômicas.

Com a Previdência sem direção e o Planejamento enfraquecido, o governo Lula enfrenta um cenário delicado.