Opinião | Lula e Alexandre de Moraes acertam no conteúdo e erram na forma de asilo e extradição

A discussão sobre asilo e extradição no Brasil levanta tensões políticas, com o governo Lula enfrentando críticas pela utilização da FAB em uma operação polêmica. A negativa do Supremo à extradição de um boliviano condenado também destaca a complexidade das relações internacionais e suas repercussões internas.

Debate no Brasil sobre asilo e extradição:

Brasil enfrenta tensões políticas ao discutir asilo e extradição, afetando a popularidade do presidente Lula e o Supremo Tribunal Federal (STF), alvo do bolsonarismo.

Asilo a Nadine Heredia:

Avião da FAB busca a ex-primeira-dama peruana, Nadine Heredia, condenada por corrupção.
Heredia e seu marido, o ex-presidente Ollanta Humala, foram condenados a 15 anos de prisão.
Brasil e Peru são signatários da convenção de asilo diplomático da ONU (1954).
Critérios para o asilo: doença de Heredia (câncer) e salvo conduto da presidenta Dina Boluarte.
Controvérsias sobre o uso de recursos públicos para transportá-la.

Extradição e justiça:

Brasil tem acordo de extradição com a Espanha, mas nega a extradição de Vasil Vasilev, búlgaro condenado por tráfico de drogas.
Justiça espanhola nega a entrega de Oswaldo Eustáquio, blogueiro bolsonarista, alegando motivações políticas.
Eustáquio é acusado de ameaças e tentativas de golpe contra o Estado democrático.

Decisões em pauta:

Ministro Alexandre de Moraes nega a extradição de Vasilev com base na reciprocidade.
Críticas sobre o procedimento do ministério e falta de prudência nas decisões.

Conclusão: Cautela necessária em decisões relacionadas ao asilo e extradição para preservar democracia e credibilidade das instituições.