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Opinião | Lula confessa que deixou a situação fiscal para um próximo mandato em busca de ganhar eleição

Governo admite fragilidade fiscal em meio a busca por votos em 2026, enquanto oposição enfrenta dificuldades para se organizar. As expectativas de crescimento das despesas superando as receitas acentuam a pressão sobre as contas públicas e a confiança da população.

Estimativas do governo para contas públicas entregues ao Congresso recebem o nome de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), mas são vistas como uma confissão de que a prioridade é ganhar as eleições de 2026.

Lula admite que a deterioração da política fiscal é essencial para ganhos eleitorais e que seu sucessor estará quebrado em 2027. Essa situação resulta da armadilha fiscal criada com o aumento das despesas em relação às receitas.

A LDO demonstra um distanciamento da realidade política, com o governo acreditando que conseguirá aumentar a arrecadação no Congresso, sem ter base política para isso.

Além disso, há uma resistência social crescente às forças de Lula, com dificuldade de expandir popularidade, apesar de esforços para aumentar renda e crédito. O cansaço generalizado se reflete nas altas taxas de inflação que impactam a aprovação do governo.

Apesar dos desafios, Lula não está fora do jogo, mas considera difíceis as próximas eleições, criando uma situação fiscal alarmante. Seus adversários, confusos e indecisos sobre um nome para enfrentá-lo, ainda precisam superar a falta de direção central nas forças de centro-direita.

A escolha do candidato opositor depende do humor de Jair Bolsonaro e da popularidade de Lula nas pesquisas.

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