Opinião: Investir no Sistema S é construir um Brasil mais justo
O Sistema S é uma solução eficiente e consolidada na formação profissional e na melhoria da qualidade de vida no Brasil. Sua operação fora da burocracia estatal garante resultados concretos, impulsionando inclusão e desenvolvimento social em todo o país.
O Brasil não precisa reinventar a roda; o Sistema S é um exemplo de sucesso que opera desde a década de 1940, focando na qualificação da mão de obra e no fortalecimento da indústria.
Iniciativa privada com finalidade pública, o Sistema S é composto por entidades como SENAI, SESI, SENAC, SESC, SENAR, SEST e SENAT, financiadas por recursos das empresas, sem envolver impostos ou tributos públicos.
Em 2023, o SENAI formou mais de 2,5 milhões de brasileiros; o SENAC atendeu 1,8 milhão em comércio e serviços; e o SENAR capacitou 1,6 milhão de trabalhadores rurais gratuitamente.
O impacto do Sistema S abrange educação, saúde, cultura, esportes e segurança alimentar, melhorando a qualidade de vida de milhões, especialmente em áreas afastadas.
O modelo é eficiente por operar fora da burocracia estatal. Propostas para absorver sua arrecadação representam um risco à inclusão e transformação social.
Como presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais, defendo que para um Brasil mais justo e menos desigual, não devemos enfraquecer o que funciona. Investir no Sistema S é acreditar na iniciativa privada e em um futuro melhor.
Defender o Sistema S é defender um Brasil que trabalha, ensina e constrói.