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Opinião | Enquanto persiste fantasia de que Haddad contém Lula, bomba-fiscal é engordada para salvar reeleição

O governo Lula enfrenta desafios financeiros e pressões eleitorais, enquanto a figura de Haddad é vista como uma barreira para estratégias mais arriscadas. A incerteza fiscal se intensifica à medida que se aproxima o ano eleitoral, evidenciando tensões entre a realidade econômica e promessas populistas.

Persistem os mitos sobre Fernando Haddad e sua relação com o governo Lula.

Há a crença de que Haddad, como ministro da Fazenda, dificultaria o governo Lula. Essa ideia prospera no terceiro ano do governo, que começou com a PEC da Transição, injetando R$ 150 bilhões na economia.

Essa injeção artificial de recursos impulsionou o consumo, mas resultou em um arcabouço fiscal inviável. O governo cumpre metas fiscais, mas adverte que a situação fiscal se tornará crítica em 2027.

A equipe do governo ignora a bomba fiscal que se aproxima, priorizando a reeleição. Promessas incluem energia elétrica gratuita para 60 milhões e gás para todos até as eleições.

Simone Tebet reconhece que a regra fiscal atual não se sustentará após o ano eleitoral. O foco é empurrar a situação sem esclarecer os problemas.

A narrativa atual sugere que Haddad controla Lula, mas questiona-se o que ocorrerá quando Haddad sair do governo para se candidatar.

O desafio é garantir a aprovação do governo antes das eleições, especialmente em um cenário de insatisfação popular e críticas sobre cortes em aposentadorias.

O governo Luiz tenta consertar as injustiças com compensações improvisadas, mas Haddad se opõe a essas medidas. Ele já afirmou que o Bolsa Família não será ajustado para R$ 700 a partir de janeiro de 2026, desmentindo a demanda por ajustes.

Haddad nega estudos ou pedidos formais para o ajuste no benefício, mas a realidade pode mudar rapidamente com a proximidade das eleições.

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