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Opinião | Enquanto o mundo se envolve na guerra comercial, na Câmara só se discute anistia para Bolsonaro

Parlamentares ignoram debate sobre guerra comercial e focam em anistia de envolvidos no 8 de janeiro. A proposta de perdão ganha força, mas enfrenta incertezas na aprovação no Congresso.

Na agenda do Congresso: silêncio total.
Segunda-feira, 7 de abril de 2025, e as comissões da Câmara e do Senado não têm atividades programadas. É um dia habitual de inércia.
Na terça-feira, 8, apenas sessões solenes na Câmara e discussões sem relevância aparente.

Guerra das tarifas: um tema ignorado.
Apesar da crescente tensão internacional e dos avisos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre medidas de proteção às empresas e trabalhadores, o tema da guerra comercial não se faz presente nas discussões do Congresso.

Tarifas e retaliações.
O Brasil enfrenta uma tarifa básica de 10%. A guerra comercial deverá se intensificar entre EUA e China, com Xi Jinping afirmando que a China está pronta para retaliar.

Anistia em pauta.
Parlamentares estão focados na anistia do ex-presidente Jair Bolsonaro e dos apoiadores que tentaram desestabilizar a democracia em 8 de janeiro de 2023.
Essa questão mobiliza deputados e senadores da oposição, mas a aprovação da anistia ainda é incerta, principalmente em relação às intenções do presidente da Câmara, Hugo Motta.

Números do Placar da Anistia.
Atualmente, 200 deputados são a favor da anistia, o que é suficiente para apresentar a urgência no plenário. No entanto, ainda faltam 60 votos para atingir a maioria absoluta.

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