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Opinião | Como os juros altos afetam o setor de seguros

Alta taxa de juros como estratégia contra a inflação gera preocupação com o crescimento econômico no Brasil. Com o Congresso Nacional desafiante e a popularidade em baixa, o cenário aponta para um futuro desafiador.

Juros altos são prejudiciais para a economia, mas, em certas situações, são necessários para controlar a inflação. O Brasil já enfrentou hiperinflação, mas desde o Plano Real de 1994, a moeda se estabilizou.

No governo Dilma, o país enfrentou uma grave crise que não foi contida, mesmo com juros elevados. Com Michel Temer, a recessão foi revertida, trazendo a inflação a níveis aceitáveis. Entretanto, o atual cenário é preocupante, com o governo falhando em reduzir gastos públicos e controlar o déficit fiscal.

Atualmente, o Congresso Nacional assume maior poder, sem interesse em limitar gastos. A inflação persiste acima da meta de 3% ao ano, e o Banco Central só pode utilizar a taxa de juros como ferramenta. As taxas já estão em alta e devem fechar o ano em torno de 15%.

Esse quadro é complicado, com inflação e juros altos, refletindo na popularidade do presidente e dificultando o crescimento econômico. Medidas populistas não devem ajudar.

Embora juros altos sejam ruins para negócios e investimentos, os setores financeiros e de seguros se beneficiam. As seguradoras ganham mais com a remuneração de ativos, o que pode equilibrar preços e resultados, mantendo um quadro positivo.

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