HOME FEEDBACK

Opinião | Collor assombra Lula com o fantasma da Lava Jato e aumenta o pânico de Bolsonaro com a prisão

A prisão de Fernando Collor reacende debates sobre a corrupção na política brasileira e a relação ambígua entre ele e Lula. A situação levanta questionamentos sobre a justiça e a responsabilidade dos líderes em um histórico permeado por escândalos.

A prisão de Fernando Collor reacende debates sobre a corrupção crônica no Brasil e relembra o petrolão e a Lava Jato, temas que atormentam o presidente Lula, seu antigo adversário.

Após ser cassado por corrupção, Collor recebeu duas diretorias na BR Distribuidora, onde, segundo investigações, arrecadou aproximadamente R$ 20 milhões em propinas. A nomeação de Collor suscita questionamentos sobre a decisão de Lula em premiá-lo, considerando seu passado sombrio e sua relação com a política.

Collor, filho de um político controverso e com um passado de ostentação, é um lembrete de que aventuras políticas disfarçadas de salvadores da Pátria podem ser enganosas. Impeachment e absolvição pelo Supremo levaram Collor a um retorno à política, onde, ao lado de Lula, acumulava bens de luxo como Lamborghini e Ferrari, aumentando os questionamentos sobre sua conduta.

A Lava Jato impactou tanto Collor quanto Lula, que foram alvos de investigações, com Lula sendo condenado pela primeira instância, enquanto o processo de Collor permaneceu no Supremo. O mesmo Supremo que condenou Lula acaba de ordenar a prisão de Collor, colocando em evidência a procrastinação jurídica que caracterizou seu caso.

A prisão de Collor não só revive o passado, mas também intensifica os receios de Jair Bolsonaro em relação ao seu próprio futuro, ligando os pontos entre os escândalos do passado e do presente no Brasil. Quem mandou matar PC Farias?

Leia mais em estadao