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Opinião | BC cochilou na supervisão do Banco Master, que se tornou problema de múltiplas dimensões

Banco Central enfrenta críticas por falta de supervisão e graves descompassos no Banco Master. Reunião com banqueiros busca soluções para incertezas financeiras e risco moral no sistema.

Banco Master enfrenta sérios problemas financeiros, com falhas de supervisão do Banco Central.

As incertezas envolvem os passivos (dívidas) e ativos (investimentos) do banco:

  • Passivos: empréstimos com juros superiores a 140% do CDI.
  • Ativos: R$ 8,5 bilhões em direitos creditórios, com ponderação de risco de 1250% segundo o BC.

O Banco Master está desenquadrado dos índices de Basileia, exigindo forte injeção de capital ou intervenção do BC.

O BC permitiu que o banco ocultasse informações ao estabelecer uma data de corte em junho de 2023.

Cinco fundos de pensão possuem cerca de R$ 1,1 bilhão investido no Master, sem garantia do FGC.

O economista-chefe do banco, Paulo Gala, afirmou que se trata de uma briga setorial entre grandes bancos e o crescimento do Master.

O balanço do banco em 2024 foi inflado por receitas atípicas, e práticas pouco ortodoxas têm gerado estranhamento.

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, se reunirá com banqueiros neste sábado, evidenciando a gravidade da situação.

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